Dicas para meditação 32 – servindo aos outros

 

Se você sente um interesse real e verdadeiro pela manifestação do Supremo em mim, de que maneira você poderá me ajudar? Uma maneira é desenvolver consideração pela humanidade. Nós todos temos consideração pela humanidade, porém o que fazemos? Usamos a palavra “consideração” porém rezamos à Deus para ajudar ou iluminar a humanidade? Não! Nosso interesse é egoísta. Se o mundo melhorar, será melhor para nós. Temos contudo que desenvolveruma consideração real e desinteressada pela humanidade.

Service-Boat and Love-Boatman II, p. 44

 

 

Pergunta:Como posso expandir meu amor à humanidade?

 

Sri Chinmoy: Você pode expandir o seu amor às pessoas desde que veja o tempo todo o seu Amado dentro delas. O seu Amado é o Supremo. Se você enxergar o Supremo dentro delas então você fará tudo por elas. Se você vê a beleza dentro de alguma coisa, então irá tocá-la. Caso não veja a beleza,verá então somente a escuridão e a feiúra e não a tocará. Logo, se você vê a Presença de Deus dentro da humanidade, somente então irá amá-la. Terá que ver algo divino para amá-la Caso veja o Amado Supremo dentro de todo e cada ser humano, automaticamente terá amor e respeito pela humanidade.

É como uma flor. Você cuida da flor porque ela tem fragrância e beleza. Mas se ela não tivesse nem fragrância nem beleza, você não gostaria dela. Similarmente, Deus está dentro dos seres humanos. Deus é a fragrância e a beleza. Se você gostar de fragrância e beleza, então naturalmente gostará da flor, da humanidade.

Deus, o Amor, está dentro de tudo que vemos. Se nós amarmos a Deus, e nós o amamos pois Ele é todo Amor, seja lá o que Ele tenha criado nós também amamos.Ele está em todas as suas criações, pois Ele está em toda a parte por ser onipresente.Se você pode amar Deus, o Amor, então automaticamente você aumentará seu amor por todas as coisas. Deus o Amor engloba tudo e está dentro de tudo. Se você almeja a Fonte, o Criador, então automaticamente almeja a criação.

Father’s Day: Father with His European Children, p. 24-25