“As pessoas dizem que é bom fazer promessas – apenas assim suas capacidades interiores virão à tona. Mas eu gostaria de lhe dizer que apenas uma promessa é boa: a sua promessa de que conquistará a ignorância e realizará Deus nesta vida. Apenas essa promessa vale a pena fazer – todas as outras são perigosas e destrutivas.”
Trecho de uma história no livro Sri Chinmoy, Great Indian meals: divinely delicious and supremely nourishing, part 2, Agni Press, 1979
Antes das promessas: meditação e autodescoberta
Com sua vida espiritual, sua prática de meditação, ação desapegada e devoção, todas as coisas passam a ter um novo sentido. Algo sublime passa a ser vazio e vice-versa. Seus planos de vida tornam-se pífios e você percebe um mundo todo à sua disposição, o qual você também se dispõe a amar e a servir. Um mundo que estava bem debaixo do seu nariz, mas que nunca imaginou que existia. Esse mundo não é um conto de fadas, nem um mosteiro ou uma caverna. Esse mundo é a sobreposição da vida divina sobre a vida cotidiana. É o mundo com seu significado e propósito completos, aguardando seus passos firmes para sua manifestação e completude finais.
Hoje estava lendo uma conversa de Sri Aurobindo com seus discípulos. Na história foi mencionado que nossos conceitos sobre justiça e realidade podem limitar a ação da Graça superior. Foi o que me inspirou a escrever, baseado nas minhas experiências e nos ensinamentos de Sri Chinmoy.
Promessas-problema
Na minha vida, lembro só de duas promessas que fiz. E quebrei todas elas. Uma delas foi que nunca iria deixar de comer carne e outra que nunca me separaria da minha noiva. Hoje sou vegetariano e solteiro.
No Mahabharata, que é como uma bíblia do hinduísmo, há inúmeras histórias sobre os personagens realizando promessas. A veia comum nessas histórias é que todos os personagens se dão muito mal por terem feito promessas. Notoriamente, diversos exércitos lutaram contra o lado do bem na Batalha de Kurukshetra por conta de promessas anteriores.
Arjuna, no 13º dia da Batalha, ao ver o seu filho morto em uma emboscada, fez o juramento que se não vingasse a sua morte até o por do sol seguinte, ele entraria vivo numa fogueira de cremação.
Mas Arjuna era o bastião do seu exército, o exército que Sri Krishna, a personificação do Divino e da Verdade na Terra, havia colocado contra as forças demoníacas que utilizavam o exército oponente. Que audácia teve Arjuna de arriscar a batalha e a humanidade toda para satisfazer seu orgulho ferido e sua emoção! Krishna, ao ficar sabendo da promessa de Arjuna, ficou profundamente insatisfeito. Ele teve que ajudar Arjuna a cumprir sua promessa, despendendo recursos, tempo e risco desnecessários para satisfazer a promessa egoísta de um guerreiro entristecido. Krishna admoestou todos os guerreiros a não fazerem promessas novamente.
Minha história é uma história de formiga (ou menos) comparada com a de Arjuna no Mahabharata, mas o princípio pode ser parecido. Por um impulso, ou por causa de uma ideia fixa que absorvi da sociedade (comer carne e noivar), fiz promessas que pareciam fazer todo o sentido naquele momento. Mas, depois de começar a meditar e (assim como na história de Arjuna e Krishna) com o toque da Graça do meu Mestre, Graça que de início eu não percebia, mas que hoje é a única coisa clara na minha vida, reparei que essas coisas que prometi eram todas contraprodutivas.
O melhor que tive a fazer foi quebrar as promessas, engolindo o orgulho e suportando todas as críticas exteriores dos amigos, família, etc. Então, renovado, pude continuar a minha jornada.
Mencionei o Mahabharata, mas o Cristo no Novo Testamento também incita seus alunos e discípulos a se aterem à tarefa em questão e não causarem problemas ao futuro com promessas:
Não jureis de forma alguma; nem pelos céus, que são o trono de Deus; nem pela terra, por ser o estrado onde repousam seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. E não jures por tua cabeça, pois não tens o poder de tornar um fio de cabelo branco ou preto. Seja, porém, o teu sim, sim! E o teu não, não! O que passar disso vem do Maligno.
Mas é claro que nem tudo na vida é preto e branco. Sri Chinmoy também nos ensina na história que abre o capítulo do livro mencionado no início deste texto:
“Mas eu gostaria de lhe dizer que apenas uma promessa é boa: a sua promessa de que conquistará a ignorância e realizará Deus nesta vida.”
Sri Chinmoy costumava nos inspirar a fazer pequenas promessas, principalmente por ocasião do ano novo, sempre muito direcionadas e, se não conseguíssemos cumpri-las, seguiríamos em frente sem olhar para trás. Ou seja, não é tanto uma promessa, mas sim um plano inspirador.
Por exemplo: meditarei uma vez mais ao dia durante o mês de janeiro (não precisa marcar algo fixo); farei exercícios físicos durante todo o mês de fevereiro (contanto que seja exercício, está bom); lerei os livros do meu Mestre todos os dias sem falta durante o mês de março (não importa qual livro dele).
São todas promessas muito razoáveis e que podem ser realizadas sem causar problema algum na sua vida, mesmo se não estiver com aquele livro que estava lendo; se não estiver com o seu tênis de corrida; se estiver numa reunião importante na hora da meditação. Sempre tem uma forma razoável de cumprir essas promessas. Elas servem para lembrar você de coisas que são importantes e não devem ser negligenciadas. Não são paradigmas forçados e autoinventados ou absorvidos da cultura local, como a minha ideia de que nunca deixaria de comer carne ou que deveria ficar com uma pessoa por toda a vida.
Queria escrever isto para ninguém ficar patinando na vida como eu fiz! Ou, pelo menos, patinar um pouquinho menos, por menos tempo!
A meditação simplifica a nossa vida exterior e energiza a nossa vida interior. A meditação nos proporciona uma vida natural e espontânea, uma vida que se torna tão natural e espontânea que não podemos respirar sem estarmos conscientes da nossa própria divindade. Sri Chinmoy, o que é meditar
Alguns anos atrás uma escritora do Vida Simples participou do nosso curso de meditação e escreveu uma matéria para a revista impressa. Uma amiga minha que também é jornalista reencontrou essa matéria e, pensando no nome “Vida Simples”, me veio o pensamento de que eu poderia retribuir, escrevendo agora eu sobre a como aprender a meditação e abordando o seu aspecto de “simples e natural”.
Meditação é muita coisa para muita gente. Para mim, meditação não é técnica. Meditação não se aprende lendo, e eu não posso ensinar para ninguém. Meditação é um anseio interior, que Sri Chinmoy costuma chamar de aspiração. Quando você dá um espaço para a sua meditação acontecer, para a sua aspiração mergulhar (é uma boa figura de linguagem), aí é que você entende o que é meditar. Mesmo uma meditação de um minuto, contanto que seja genuína, faz você levantar do lugar onde estava sentado uma pessoa completamente diferente do que a pessoa que se sentou lá.
Quando essa aspiração começa a se manifestar com frequência na vida de uma pessoa, ela se torna uma buscadora – buscadora da Verdade, da Luz, da Perfeição.
Agora pensemos. Verdade, Luz, Perfeição escritas assim, com inicial maiúscula… são coisas fáceis de se obter? Um diploma universitário, amigos, bens, são coisas bem simples de se obter. Basta dedicar alguns anos da sua vida. Mas, e o que você faz com isso? Isso lhe traz mais para perto da Verdade, Luz e Perfeição – ou para longe?
É por isso que a frase de Sri Chinmoy que abre o artigo é tão genial: “A meditação simplifica a nossa vida exterior e energiza a nossa vida interior. A meditação nos proporciona uma vida natural e espontânea, uma vida que se torna tão natural e espontânea que não podemos respirar sem estarmos conscientes da nossa própria divindade.”
Se você quer alcançar uma meta elevada, precisa de foco e dedicação. Precisa também de tempo e energia. Uma vida simples pode proporcionar isso a você. Mas como saber o que é importante e deve ser valorizado e o que é um estorvo e deve ser transformado? Cada um pode dizer diferentes coisas, mas quem está certo?
O silêncio do seu coração vai lhe mostrar. De repente, coisas que não queria fazer começam a parecer interessantes. Coisas que gostava de fazer repentinamente passam a parecer tão vazias, sem sentido. Seus amigos mudam, sua casa muda, suas roupas mudam, tudo muda. Como meditar? Você vai aprender também! A técnica que funciona melhor, o melhor professor, tudo vai aparecendo uma hora ou outra.
Uma vez que você começa a praticar a meditação (ou outra prática espiritual) com sinceridade e aspiração, a sua alma vem mais à tona, e o seu “eu” buscador começa a mostrar para você o que vale a pena e o que não vale. O que leva você adiante e o que não leva. O que tem futuro e o que não tem futuro. Isso faz com que tenha a oportunidade de deixar que somente as coisas importantes fiquem na sua vida. O seu papel é ouvir o seu coração. O resultado é a Verdade, a Luz, a Perfeição.
O texto que abre o artigo termina assim:
“A meditação é um dom divino. Ela é a abordagem direta que leva o aspirante ao Uno de quem ele é descendente. A meditação diz ao aspirante que a sua vida humana é uma coisa secreta e sagrada, e ela afirma a sua herança divina. A meditação lhe proporciona um novo olho para enxergar Deus, um novo ouvido para ouvir a Voz de Deus e um novo coração para sentir a Presença de Deus.” Sri Chinmoy, Meditation: man’s choice and God’s Voice, part 1, Agni Press, 1974
Hoje sigo com mais uma pequena história do meu cotidiano.
Passei o dia no nosso centro de meditação fazendo reparos, podando e jardinando, planejando melhorias, acompanhado de um dos meus colegas.
Ao fim da tarde, apesar de eu não ter feito várias coisas que gosto de fazer principalmente nos domingos, eu estava me sentindo muito bem, simplesmente feliz, feliz sem motivo, feliz de estar satisfeito.
Uma parte disso se deve, acredito, por ter feito trabalho simples, manual, longe do computador e telefone (só fui ver meu telefone no fim da tarde, porque me avisaram que alguém queria falar comigo, mas estava tudo resolvido quando liguei).
Quando fui almoçar, pelas 14h, passei na frente da foto de Sri Chinmoy. É a foto que uso para meditar todos os dias. Naquele momento, essa foto parecia tão viva, como se estivesse dentro de mim, ou como estivesse compondo os meus arredores, as coisas que existiam no meu dia.
Eu não estava me sentindo particularmente elevado, mas, quando penso bem, estava servindo, estava fazendo algo com um significado interior, estava ocupado com algo luminoso, estava sempre em silêncio ou falando coisas boas.
Tive a sensação de que fiz muito progresso nesse dia. De que melhorei muitas coisas. A única coisa que fiz foi cortar galhos, limpeza, com uma companhia espiritual, num ambiente espiritual. Mas tive o resultado de como se tivesse uma meditação profunda, que é algo que acontece apenas raramente durante o meu horário de meditação propriamente.
Recentemente, por estar mais tempo trabalhando a partir de casa, estive pensando em usar melhor o meu tempo. Por não gastar tempo com o transporte, o meu dia ficou mais longo. No entanto, percebi que não estava me dedicando mais à meditação, ao canto e aos esportes. Acabei simplesmente desperdiçando o tempo extra que ganhei. E senti que é um desperdício como o de desperdiçar comida, dinheiro, etc, mas pior. Cedo ou tarde, todos teremos de chegar à iluminação, e é por isso que estamos vivos. E eu aqui, desperdiçando tempo que, por um milagre, ganhei para uso no meu dia.
Isso foi crescendo, e um dia, após uma meditação, eu senti aquele “agora chega”. Fiz uma lista de prioridades, coisas que devo fazer. Algumas delas: meditar um pouco mais de manhã cedo; meditar por alguns minutos de hora em hora durante o dia (coloquei um despertador); fiz um plano para aprender novas canções durante o dia, etc. No dia seguinte, eu teria um dia diferente.
Ao sair para correr, troquei a página do meu calendário, e lá estava a mensagem de Sri Chinmoy:
Agora é a hora
Para fazer um bom uso do tempo.
Hoje é o dia
Para começar um perfeito dia.
-Sri Chinmoy
E o sentimento que tive, ao ver o aforismo assim, tão claro, exatamente o que eu estava pensando, foi que Sri Chinmoy, meu Mestre espiritual, em si estava me inspirando a melhorar, a usar melhor meu tempo, e me ensinando o que realmente importa na vida.
E, ainda mais, com o gracioso toque de colocar o aforismo para mim, para fortalecer a minha promessa, para me dar inspiração, alegria e gratidão.
Muito tem se falado ultimamente sobre meditação como algo terapêutico, para ajudar a aliviar o stress ou a ansiedade. Contudo, a meditação é uma poderosa ferramenta para o autoconhecimento e autotranscendência, de acordo com os ensinamentos do professor de meditação Sri Chinmoy que continuam sendo difundidos por seus alunos por meio de cursos de meditação gratuitos no mundo todo, e também em São Paulo.
“Com sua boa vontade e determinação você pode usar esse instrumento para descobrir o que existe de real dentro de você e fazer da sua vida algo mais pleno, indo além do vazio, frustração, dúvida ou qualquer imperfeição que considere um obstáculo. Todavia, para isso é preciso praticar com disciplina e sinceridade, como um atleta divino. Uma vez que isso faça parte da sua vida, naturalmente vem um sentimento de satisfação, de a vida valer a pena, de tudo fazer sentido e ter um propósito, de se sentir verdadeiramente feliz mesmo sem ter acontecido nada de bom”, define.
De acordo com o que Sri Chinmoy deixou de ensinamento, a meditação não significa apenas sentar quietamente em silêncio por cinco ou dez minutos. “A meditação requer esforço consciente. A mente tem que ser posta calma e quieta. E, ao mesmo tempo, tem que ser vigilante, para não permitir que qualquer pensamento ou distração ou desejo perturbador, entre”, explica Sri Chinmoy.
É a partir desse ponto, quando amente se torna calma e quieta, é que é possível sentir que uma nova criação está se despertando dentro de si. “Quando a mente está vazia e tranqüila, e nossa existência inteira torna-se um recipiente vazio, Deus a preencherá com paz, luz e bem-aventurança.”
Nos cursos de meditação gratuitos em São Paulo, muitas pessoas procuram a meditação porque sentem que precisam de algo a mais na vida, uma felicidade maior, mas ainda não sabem o que é. Por meio da meditação no coração, como a ensinada nos cursos, é possível encontrar as respostas.
“Sri Chinmoy ensinou para nós que a meditação faz com que nos tornemos inseparavelmente um com o mundo inteiro. Quando queremos alcançar paz, luz e felicidade ilimitadas, a meditação é a resposta. O mundo precisa de uma coisa – paz – e a meditação é a resposta”,diz Patanga.
Exercício de meditação no coração para fazer em casa
O Centro de Meditação Sri Chinmoy em São Paulo costuma oferecer cursos mensalmente, porém, Patanga Cordeiro compartilhou conosco um dos exercícios ensinados por Sri Chinmoy que é possível fazer em casa:
A vastidão do céu
“Mantenha os olhos semi-abertos e imagine o vasto céu. No começo, tente sentir que o céu está diante de você. Mais tarde, tente sentir que você é tão vasto quanto o céu, ou que é a própria vastidão celeste.
Depois de alguns minutos, feche os olhos e tente ver e sentir o céu dentro do seu coração. Por favor, sinta que você é o coração universal, e que dentro de si mesmo está o céu em que meditou e com o qual se identificou. Seu coração espiritual é infinitamente mais amplo do que o céu. Portanto, você pode facilmente abrigar o firmamento dentro de si mesmo.”
Fizemos duas compilações de faixas de áudio para você fazer a sua meditação. Você pode fazer download delas para organizar uma playlist para meditação, bem como gravar elas num CD.
A primeira dura 19 minutos, começando com 5 minutos de respiração e concentração, 13 minutos de meditação e 1 minuto de gratidão. Depois disso, você pode ler por 15 minutos.
A segunda dura 40 minutos, começando com 10 minutos de respiração e concentração, 30 minutos de meditação, 1 minuto de gratidão. Você completa a série com 20-30 minutos de leitura.
Coloque para tocar e sente-se no seu lugar de meditação. Siga os quatro passos sugeridos a seguir.
1) Respiração e concentração (5 a 10 minutos)
Durante a duração da primeira parte, faça o seguinte exercício de respiração, ensinado por Sri Chinmoy no livro Meditação: Perfeição-Homem na Saitsfação-Deus. Enquanto Sri Chinmoy entoa AUM no áudio, você inspira e expira uma vez. Depois de umas 3 a 5 repetições, você inspira durante um AUM e expira durante o próximo AUM. O espaço de tempo entre cada AUM você usa para prender a respiração. Segue o exercício conforme ensinado pelo Mestre:
“Enquanto inspirar, em cada respiração tente repetir [mentalmente] ‘Supreme’ sete vezes lentamente, e mais sete vezes enquanto expirar. Dentro de você há sete mundos superiores e sete mundos inferiores. Quando repetir ‘Supreme’ ao inspirar, sinta que está acessando os sete mundos superiores dentro de você. Uma vez alcançados os sete mundos superiores, sentirá um sólido poder. Quando expirar, pense nos sete mundos inferiores dentro de você e tente jogar a força dos mundos superiores dentro dos mundos inferiores. Acumule tudo nos mundos superiores e então, enquanto diz ‘Supreme’, ‘Supreme’, ‘Supreme’ ao expirar, entre nos mundos inferiores com paz, luz e bem-aventurança, para purificá-los.”
*Supreme = Supremo em inglês, um nome de Deus. Você também pode usar Aum ou Senhor ou Deus.
2) Meditação (13 a 30 minutos)
O seguinte exercício é a parte principal da rotina, durante a música de flauta ou esraj. Meditação é identificação. Você tentará se tornar um com o céu. A sua mente diz que vocês são coisas separadas – por isso não vamos meditar na mente. O seu coração é o instrumento correto para se identificar com algo. Identificação é o sentimento de você ser a própria coisa com que se identificou. Você sentirá que é o céu, o vasto e ilimitado céu.
“Mantenha os olhos semiabertos e imagine o vasto céu. No começo, tente sentir que o céu está diante de você. Mais tarde, tente sentir que você é tão vasto quanto o céu ou que é o próprio vasto céu. Depois de alguns minutos, feche os olhos e tente ver e sentir o céu dentro do seu coração. Sinta que você é o coração universal, e que dentro de si mesmo está o céu no qual meditou e com o qual se identificou. O seu coração espiritual é infinitamente mais vasto do que o céu. Portanto, você pode facilmente abrigar o firmamento dentro de si.” – Sri Chinmoy, do livro Meditação
Há diversos outros exercícios que podemos recomendar depois que fizer esse por algumas semanas.
3) Finalizando o exercício e começando o seu dia: gratidão (1 minuto)
Após o exercício de meditação há a terceira faixa, de um só minuto com um xilofone. Ela é um lembrete para você oferecer gratidão. Gratidão por ter essa vida, gratidão por estar buscando algo maior, gratidão por ter tido uma boa ou má meditação (agora não importa mais como foi – é só agradecer), gratidão por tudo. A gratidão é capaz de transformar a sua vida. Segue um texto para inspiração:
“Pergunta: Como posso melhorar a minha meditação matinal?
Pergunta: A cada manhã, você precisa oferecer a sua gratidão a Deus, por ter despertado a sua consciência enquanto os outros ainda estão dormindo e por todas as bênçãos infinitas Dele para você. Se oferecer só um pouquinho da sua gratidão, você sentirá a Compaixão de Deus. Sentindo a Sua Compaixão, tente oferecer a si mesmo. Diga: “Tentarei agradá-Lo apenas à Sua maneira. Até agora pedi que Você me satisfizesse à minha maneira, dando-me isto ou aquilo para me fazer feliz. Mas hoje estou pedindo a capacidade de agradá-Lo à Sua própria maneira”. Se puder afirmar isso com sinceridade, automaticamente a sua meditação matinal será melhor. “
4) Leitura (15 a 30+ minutos)
Se tiver tempo (ou se puder acordar mais cedo para dar tempo), depois da sua meditação leia um livro escrito por um Mestre realizado ou, pelo menos, um buscador muito, muito avançado. Sugerimos 30 minutos como ideal, mas 15 ou 20 minutos já é muito bom. Assim não só o seu coração, que pode praticar a meditação, mas também a sua mente, através da leitura, podem receber uma luz mais elevada. Se quiser, aproveite a música para marcar o tempo também.
5) Esportes (20 a 30+ minutos)
Para ter um início de dia perfeito, pratique 20-30 minutos de exercício físico (corrida, natação, etc) para trazer luz interior e dinamismo e pureza exteriores para o seu corpo também. Não é só o coração e a mente que necessitam de nutrição espiritual – o corpo também precisa!
A Casa Madal delivery e restaurante vegano Endereço: Rua Paula Ney, 667 – Vila Mariana – São Paulo/SP
Encomendas e cardápio (WhatsApp): (11) 97405-1739
Horário de funcionamento temporário: quarta a domingo de 12h às 16h (flexível para encomendas)
Instagram: @casamadal
Espaço Colaborativo “A Casa Madal”, criado em homenagem ao líder espiritual Sri Chinmoy, é inaugurado com bistrô vegano na Vila Mariana
A Casa Madal é um espaço criado em homenagem ao líder espiritual Sri Chinmoy por seus alunos de meditação. O espaço foi idealizado para receber aquelas pessoas que buscam uma pausa no dia a dia corrido, servindo comida vegana com delivery gratuito na Vila Mariana e também recebendo encomendas.
A proposta é de slow food e serve comida vegana, de quinta a domingo, com pratos do dia. Quinta-feira é servido o Macarrão de Arroz à Bolonhesa de Lentilha, sexta-feira é dia de Moqueca de Frutos do Mato, sábado é Feijoada Veg e domingo é servido Curry de Grão de Bico com Espinafre.
Como opção ao prato do dia tem o burguer vegano caseiro. Além disso, também são servidos doces veganos, como bolo pão de melado, brownie e torta de limão; e salgados como tortas e quiches. Tudo feito com boas energias e muito cuidado.
Quando voltar ao normal, o espaço também conta com uma lojinha de produtos naturais, veganos e sustentáveis. Outra proposta d’A Casa Madal é oferecer aulas gratuitas de meditação.
A Casa Madal delivery e restaurante vegano Endereço: Rua Paula Ney, 667 – Vila Mariana – São Paulo/SP
Encomendas e cardápio (WhatsApp): (11) 97405-1739
Horário de funcionamento temporário: Quinta a domingo de 12h às 16h (flexível para encomendas)
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Fizemos um guia simples para quem quer começar a meditar em casa agora mesmo, mas a época é de quarentena por conta da pandemia do corona vírus de 2020.
Para saber mais ou participar do curso gratuito da capital e zona metropolitana de SP, acesse a página de inscrições. Manteremos o seu número guardado e informaremos quando pudermos marcar o curso.