por Patanga Cordeiro
Levando a sério os escritos de um Mestre
Hoje de manhã tive uma meditação que posso considerar boa ou satisfatória. Depois, estava lendo o seguinte trecho:
Pergunta: Como trazemos o Espírito para o nosso dia a dia?
Sri Chinmoy: Com o despertar do dia, sinta que Deus vem primeiro na sua vida. Por alguns minutos, invoque a Presença de Deus. A Presença de Deus está sempre dentro de nós, mas se você sente que Deus está em outro lugar, no Céu altíssimo, então invoque a sua Presença…
Esse conceito eu conheço bem e comento com os buscadores interessados. E, hoje em dia, sinto que a meditação faz parte da minha vida, mas tendo feito a meditação matinal por 18 anos hoje, parece que ficou um pouco mecânica. Antes, cada dia era uma oportunidade única, algo a se desbravar. Hoje, é mais um dia, um bom dia e uma boa oportunidade. Percebem a diferença?
Ao ler o texto hoje, “Com o despertar do dia, sinta que Deus vem primeiro na sua vida”, lembrei de como era a minha aspiração ao acordar bem cedo para meditar assim que comecei a meditar em 2003. (Eu costumava acordar 3:45, e fazia uma preparação muito especial, tanto exterior quanto interior.) Fiquei inspirado a retomar aquela intensidade inicial. Fiquei tão inspirado que quis até mesmo escrever.
É por isso que devemos levar tão a sério os escritos de um Mestre.
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Patanga começou a prática diária de meditação aos 19 anos de idade sob a orientação de Sri Chinmoy. Encarando a meditação como uma das facetas da vida, a corrida, música, jogos de tabuleiro, escrever, emprego e amor ao próximo foram surgindo — e algumas bastante desafiadoras, como a ultramaratona de 10 dias de duração.
Ele trabalha como servidor público e desde 2003 é professor voluntário nos cursos de meditação do Centro Sri Chinmoy, dando aulas também na USP, Unicamp, UFPR, UFSCar, BB e CEF.