foto curso centro Sri Chinmoy

O que faz você feliz?

 

O que faz você feliz? Ficar no celular, ou ler um livro?

O que faz você se sentir feliz? Assistir mais um episódio da série, ou fazer algo divertido com seus amigos?

O que faz você se sentir bem? Ficar acordado até tarde usando a internet, ou sair cedo para correr?

O que lhe traz paz? Olhar as redes sociais dos outros, ou viajar olhando pela janela?

O que lhe dá esperança? Obter algo cobiçado para si, ou doar-se em serviço aos outros?

O que faz você sentir progresso? Tentar se convencer que tudo está bem na sua vida do jeito que está, ou sentar-se para meditar?

Se você perceber, todas as “primeiras coisas” são coisas que vêm como impulso irracional, rotina advinda do hábito ou são produtos comerciais feitos para prender sua atenção, e são quase todas passivas. Todas as “segundas coisas” são coisas testadas por milênios pela humanidade, e são quase todas ativas.

Quanto mais nos afastamos da nossa busca, da nossa vontade de realizar algo e se tornar algo mais elevado, mas difícil fica a nossa vida. A comodidade diz que deveria ser o contrário – quanto mais confortável, melhor. Mas é uma armadilha do conforto, da nossa natureza animal. O resultado desse prazer é certo: um segundo de satisfação superficial seguido de uma longa frustração ou sentimento de vazio (vocês podem ter certeza que sei o que é isso do que estou falando).

Mas a realidade diz que, quanto mais dedicação, mais resultado. A aspiração que temos é o que nos instiga a buscar a Realidade. Ela anseia para nos unir uma vez mais com quem realmente somos – nossa alma, nosso Piloto Interior, o Realizador de todos os nossos sonhos, até mesmo dos que não sabemos ainda que temos.

 

Minimize os seus desejos.

Você será feliz.

Satisfaça suas necessidades.

Você será feliz.

Divinize seus pensamentos.

Você será feliz.

Imortalize a sua fé.

Você será feliz.

Corrija seus erros.

Você será feliz.

Intensifique seu anseio.

Você será feliz.

Sri Chinmoy, The Wings of Light, part 11, Aum Press, Puerto Rico, 1974