Os sete chakras

sete chakras

Os chacras

Por Patanga Cordeiro, baseado nos ensinamentos de Sri Chinmoy

 

Sete chakras

O ser humano possui sete chakras (ou chacras) maiores localizados ao longo da espinha e mais um na parte superior da cabeça. Na base da espinha temos o muladhara. Um pouco mais acima está localizado o svadhisthana. Em seguida, na altura do umbigo, está o manipura. No coração temos o anahata. Na garganta, vishuddha. Próximo da sombracelhas, um pouco acima, está o ajna. Na coroa da cabeça está um chakra localizado fora da espinha dorsal, o sahasrara.

Além desses, existem outros chakras menores.

 

Os poderes dos chakras

Esses sete maiores chackras são capazes de canalizar a energia cósmica em nosso corpo para algumas funções quando abertos. Explico de maneira resumida a abertura de cada um dos chakras principais. Ao abrir o chakra muladhara, teremos o poder da invisibilidade, conquistar doenças e da descoberta. Já o chakra svadhisthana dá a pessoa o domínio sobre o poder do amor. Manipura concede o poder de conquistar tristeza e sofrimento; visão entre os planos visível e invisível; o poder da transmutação e da cura. Anahata concede o poder de livre acesso entre os mundos vísivel e invisível, bem como o domínio sobre o tempo e espaço, a visão da beatitude da unicidade, a visão da consciência universal. Vishuddha tem a capacidade de revelar as mensagens de vários planos de consciência para o mundo, de acordo com o grau de abertura. Todas as formas de arte são expressas nesse centro. Ajna é o chakra da luz. Ajna concede o controle sobre as ações passadas e a visão do futuro. Sahasrara é o chakra da unicidade com o supremo. No momento da sua abertura, nos relacionamos intimamente com a Eternidade, o Infinito e a Imortalidade. Ocorre a unicidade com a alma e temos acesso à Verdade.

 

Abrindo os chakras: há necessidade? Não. Há perigo? Sim.

Existem vários modos de abrir um chakra. Uma das formas é a prática da ioga Kundalini. Essa técnica consiste em se concentrar em cada um dos centros firmemente, invocando o poder-Mãe ou da divindade que preside o respectivo chakra.

Ao praticar a ioga Kundalini, cada indivíduo terá um objetivo pessoal. Sabemos que a abertura de cada um dos chakras nos possibilita alguma forma de poder. O equilíbrio depende justamente da intenção pessoal no uso desse poder. Se for usar esse poder para ganhar vantagens materiais, ou para prejudicar alguém ou adquirir poderes além da própria capacidade, então estaremos acumulando um karma negativo na nossa vida eterna. Adquirir poderes através da Kundalini pode ser comparado a alguém que acabou de ganhar uma faca. Essa pessoa pode usar como ferramenta no dia-a-dia, mas ela pode perceber que esse mesmo instrumento pode ser usado como uma arma. Ou no caso da imaturidade e curiosidade, pode ser comparado a uma criança brincando com a faca. Inconscientemente ela pode ferir a ela mesma ou a quem estiver perto.

Podemos pensar no chakra como uma flor, onde com a pureza da consciência humana, irão desabrochar naturalmente. É como abrir alguma coisa fora de seu tempo, portanto paciência seria a melhor técnica para aqueles que procuram adquirir uma consciência mais elevada.

Meu Mestre, Sri Chinmoy, ensina que se quiser abrir algum dos setes chakras maiores, então que abra o chakra do coração: esse chakra lhe dará uma sensação de alegria, paz e bem-aventurança. As emoções externas, vitais ou emoções perturbadas serão purificadas pela abertura desse centro.

 

Qual a importância de abrir os chakras?

Segundo os Mestres espirituais, não tem importância nenhuma na evolução humana a abertura dos chakras.

A alma já sabe como conduzir a nossa vida. Cabe a nós procurarmos o silêncio da mente e a pureza para sermos capazes de ouvir a necessidade da alma e realizar o que o nosso eu mais elevado realmente quer.

 

Usando o chakra do coração para iluminar a mente

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