O que me deixa mais feliz
A inspiração para escrever esta página veio durante uma das minhas manhãs. Eu sempre medito como a primeira coisa do dia. Num certo dia, eu não estava tendo uma boa meditação, mas ainda sim estava olhando para a foto do meu Mestre.
Eu parei e pensei justamente que a meditação é a coisa que me deixa mais feliz. Eu gosto dos meus amigos, dos meus hobbies, de uma boa refeição, de comprar algo novo. Mas, se eu tivesse que escolher qual é a coisa que me deixa mais feliz, seria, certamente, os momentos de silêncio diante do meu altar, todos os dias, de manhã cedo. É uma felicidade completa, que não consigo em nenhum outro lugar.
É isso o que gostaríamos de compartilhar com vocês neste site.
Patanga Cordeiro
todos os textos são de autoria de Sri Chinmoy
Um momento sublime de poderosa meditação
É uma solução
Para um dia de impiedosos pensamentos-confusão.
O que você entende por meditação?
Meditação é a linguagem de Deus. Se nós quisermos saber qual é a Vontade de Deus para nossa vida, se quisermos que Deus nos guie, nos molde e satisfaça-O a Si mesmo em e através de nós, então a meditação é a linguagem que devemos usar.
Meditação não significa apenas sentar quietamente em silêncio por cinco ou dez minutos. Ela requer esforço consciente. A mente tem que ser posta calma e quieta. E ao mesmo tempo, tem que ser vigilante, para não permitir que qualquer pensamento ou distração ou desejo perturbador, entre. Quando nós podemos conseguimos tornar a mente calma e quieta, sentiremos que uma nova criação está alvorecendo desperta dentro de nós. Quando a mente está vazia e tranqüila, e nossa existência inteira torna-se um vaso recipiente vazio, Deus a preencherá com paz, luz e bem-aventurança.
Quando começar a meditar?
Quando a vida não está a lhe dar alegria mas, sente que quer alegria, isto significa que está faminto. Na vida espiritual, quando está faminto, ingere alimento espiritual. Quando não estiver faminto, não comerá. Por quinze ou vinte anos, digamos, não cuidou sincera e intensamente da vida espiritual. Por não haver meditado intensamente por tantos anos, se saltar de uma vez só no mar da espiritualidade, não será capaz de nadar. Não pode mudar a sua natureza da noite para o dia. Isto tem de ser feito vagarosamente, firmemente, gradualmente. Primeiro mova-se na água; gradualmente, aprenderá como nadar. Então, virá um tempo em que será capaz de nadar bem. Porém, se tem fome interior, isso significa que está pronto para começar a nadar.
Qualidades para aprender a meditar
Para se comunicar com Deus,
O homem tem sua meditação em silenciosa.
Para se comunicar com o homem,
Deus tem Sua Paz Permanente.
A meditação ensina-nos como nos tornarmos inseparavelmente um com o mundo inteiro. Quando choramos pela Vastidão, pela Verdade última, a meditação é a resposta imediata. Quando queremos alcançar paz ilimitada, luz ilimitada, felicidade ilimitada, a meditação é a única resposta. O mundo precisa de uma coisa – paz – e a meditação é a única resposta.
A meditação é a expansão da consciência. A meditação que faz alguém sentir que, juntamente consigo alguém mais beneficiará dela, é a meditação absolutamente perfeita.
Qual é a melhor maneira de meditar?
Quando nós pensamos que somos nós que estamos tentando meditar, então a meditação parece complicada. Mas a verdadeira meditação não é feita por nós. É feita pelo nosso Piloto Interior, o Supremo, que está constantemente meditando em e através de nós. Nós somos apenas o vaso recipiente, e estamos permitindo que Ele nos preencha com toda a Sua completa Consciência. Nós começamos com nosso próprio esforço pessoal, mas, uma vez que vamos e mergulhamos fundo no interior, nós vemos que não é nosso esforço próprio que nos está permitindo entrar em meditação. É o Supremo quem está meditando em e através de nós com nossa prontidão, nossa ciência, consentimento e permissão consciente.
Como alguém pode aprender meditação?
A alma de cada pessoa tem sua maneira própria de meditação. Minha forma de meditação não se aplicará a você, e a sua maneira de meditar não se aplicará a mim. Se você não tem um Mestre Espiritual que pode guiá-lo, então você tem que buscar e ir fundo no seu interior e obter a sua forma de meditação, nos mais íntimos recessos de seu coração.
Se você tem um professor que é uma alma realizada, o seu olhar fixo silencioso o ensinará você como meditar. Um Mestre não tem de explicar exteriormente como meditar, ou dar uma técnica específica de meditação. Ele simplesmente meditará em você e internamente o ensinará como meditar. A sua alma entrará na alma dele e, com ela aprenderá.
A luz da meditação
A meditação é como uma lamparina interior. Quando entra num aposento escuro com uma lamparina, imediatamente o aposento se ilumina. Quando entramos com a nossa meditação nas nossas partes subconscientes, não conscientes ou mesmo inconscientes, imediatamente sentimos que a luz despertou. E quando a luz se faz, imediatamente a divindade, que é o silêncio no nosso interior, tem oportunidade para a expansão universal.
Meditando no coração
Quando meditamos no coração, descobrimos que Deus é infinito e que Deus é onipotente. Se Ele é infinito, na força da Sua onipotência Ele pode também ser finito. Ele existe nas nossas várias atividades, está em todo lugar. Ele abrange tudo, não exclui nada. Isso é o que a nossa meditação interior pode nos dizer. A meditação do nosso coração, também nos diz que Deus é mais amado do que o mais querido e que Ele é o nosso único Bem-Amado.
Por que o coração deseja meditar?
O coração deseja meditar
Porque quer amar mais
O Supremo.
E sabe que a meditação
É a resposta.
Tipos de meditação
Meditação é a linguagem da nossa vida interior e a linguagem de Deus. É através da meditação que podemos comungar com Deus. É através da meditação que podemos ver Deus face a face.
Cada pessoa deve ter a sua própria meditação. Deve obtê-la dos mais recônditos recessos do seu coração ou de um professor espiritual. Se quer lançar-se à vida interior de aspiração, a vida da alma, então, precisará de um professor que possa ensiná-lo a concentrar-se, meditar e contemplar. Até que consiga um professor, pode não ter certeza sobre a mensagem que a sua voz interior lhe oferece. Comece lendo escrituras e livros espirituais. Esses livros vão instruí-lo sobre como disciplinar a sua vida, até certo ponto. Mas, se quer seguir até ao fim da estrada e atingir a sua Meta interior, então precisa de verdadeira meditação.
Durante a meditação, o nosso coração atinge a real realização da Verdade. Após pararmos de meditar, a nossa mente imediatamente nos diz algo diverso. Ela diz, “Não, esta mensagem não pode estar certa.” A mente tem a sua própria realização, a qual pensa ser melhor e mais proveitosa do que a realização do coração. Mas, é possível que a realização, aparentemente, menos proveitosa das duas seja, em verdade, a realização mais elevada.
Meditação coletiva e individual
Meditação em grupo
Meditação é o olho que vê a Verdade, o coração que sente a Verdade e a alma que realiza a Verdade.
Através da meditação, a alma se torna plenamente consciente da sua evolução na eterna jornada. Através da meditação, nós vemos a forma evoluir ao Sem Forma, o finito para o Infinito, e vemos o Sem Forma evoluir para a forma, o Infinito para o finito.
A meditação fala. Ela fala em silêncio. Ela revela. Ela revela ao aspirante que a matéria e o espírito são um, quantidade e qualidade são um, o imanente e o transcendente são um. Ela revela que a vida nunca pode ser a mera existência de setenta ou oitenta anos entre o nascimento e a morte, mas é em vez disso, a própria Eternidade. Nosso nascimento é um incidente significativo na própria existência de Deus. E assim também é nossa morte. No nosso nascimento, a vida vive no corpo. Em nossa morte, a vida vive no espírito.
Meditação: individual e coletiva. Como o individual e o coletivo são essencialmente um, também assim são as meditações individuais e coletivas. Nós somos todos filhos de Deus. Nosso corpo diz que nós somos humanos. Nossa alma diz que nós somos divinos. Não importa se somos humanos ou divinos, nós somos um, inevitável e eternamente. Nós somos as partes inseparáveis do todo. Nós completamos o todo.
Vasto é o oceano. Você vê uma parte dele. Ele vê uma parte. Eu vejo uma parte. Mas a expansão plena do oceano está muito além da nossa vista. Nossa visão é limitada. Mas a porção que cada um de nós não é e não pode ser separada do oceano inteiro.
O que uma orquestra produz? Ela produz uma unidade sinfônica. Notas diferentes de instrumentos diferentes formam a sinfonia. Assim como cada instrumento toca suas próprias notas, cada indivíduo pode meditar à sua própria maneira. Mas finalmente nós vamos chegar à mesma meta e à realização básica de unicidade. E essa realização não é nada mais do que liberação – liberação da limitação, ignorância e morte.
Tattwamasi. “Tu és Aquilo”. Esse é realmente o segredo que pode ser revelado na meditação. Esse “Tu” não é o homem exterior. Esse ”Tu” é nossa alma, nossa divindade interior. Nossa natureza não iluminada e não divina tenta nos fazer sentir que o corpo é tudo. Nossa natureza iluminada e divina nos faz sentir que nossa alma, a qual não tem começo nem fim, é tudo. De fato, é a alma que é o sopro de nossa existência tanto no Paraíso quanto na terra.
Auto conhecimento e Conhecimento universal não são duas coisas diferentes. Todo o universo se torna nosso no momento em que realizamos nosso Self. E o que é o universo? É a expressão exterior de nossas aquisições internas. Nós somos nossos próprios Salvadores. Dentro de nós está nossa salvação. Nós somos nossos próprios criadores do destino. Culpar os outros pelas condições desfavoráveis de nossas vidas está aquém de nossa dignidade. Desafortunadamente, esse ato de culpar os outros é uma das doenças mais antigas do homem. Adão culpou Eva por sua tentação. Pobre Eva, o que poderia ela fazer? Ela também culpou alguém. Não, nós não devemos fazer isso. Se a ação é nossa, a responsabilidade também é nossa. Tentar escapar às conseqüências de nossas ações é simplesmente absurdo. Mas ser livre de cometer erros é sabedoria; é a verdadeira iluminação. Provações e tribulações estão dentro e fora de nós. Nós simplesmente devemos ignorá-las. Se esse ato de ignorar não é efetivo, nós devemos encará-las. Se isso também não for suficiente, nós devemos conquistá-las aqui e agora. O problema principal é como conquistar as provações e as tribulações. Nós podemos conquistá-las apenas pela nossa aspiração constante e meditação. Não há substituto, não há alternativa.
Da meditação, quando é profunda e unidirecionada, nós obtemos conhecimento espiritual e devoção pura, as quais não atuam apenas simultaneamente mas também harmoniosamente. O Caminho Bhakti, devoção, e o caminho Jhana, conhecimento, nos levam finalmente à mesma meta. Devoção não é fé cega. Não é uma adesão absurda ao nosso sentimento interior. É um processo ímpar da revelação espiritual. Conhecimento não é algo seco. Nem é um poder agressivo. Conhecimento é o alimento que energiza nossa existência terrena e celestial. Devoção é Deleite. Conhecimento é Paz. Nosso coração precisa de Deleite e nossa mente precisa de Paz, assim como Deus precisa de nós para manifestar-Se e nós precisamos de Deus para nos satisfazermos.
Meditação: individual e coletiva. É fácil meditar individualmente. O aspirante é afortunado, pois não há uma terceira pessoa entre ele e a Graça de Deus. É fácil meditar coletivamente. Um estudante naturalmente obtém alegria enquanto ele está estudando com outros na sala. Aqui também o aspirante é afortunado, pois a aspiração sincera dos outros buscadores pode inspirá-lo.
É verdade, há dificuldades na meditação individual, pois a preguiça pode infestar o aspirante. É verdade, há dificuldades na meditação coletiva, porque há toda possibilidade de que a ignorância e a fraqueza dos outros possam inconscientemente atacar o corpo, a mente, e o coração do aspirante.
Quer meditemos individualmente ou coletivamente, há uma coisa que devemos, absolutamente, fazer: devemos meditar conscientemente. Fazer um esforço inconsciente é como se forçar a jogar futebol a despeito de total falta de vontade. Pode-se jogar, mas não se obtém alegria. Esforço consciente é como jogar futebol com muita vontade. Obtém-se verdadeira alegria. De forma similar, meditação consciente nos dá Deleite interior que vem da alma.
Finalmente, cada ser humano deve ter o espírito de um herói divino. Se ele for deixado só na mais densa floresta, ele deve ter a força interior para meditar sem medo. Se a ele for pedido que medite em Times Square em meio a multidões, ele deve ter a força interior para meditar sem ser perturbado em absoluto. Quer esteja só ou com outros, o aspirante deve habitar em sua meditação, sem vacilar e sem medo.
O que é – oração e meditação?
Quando nós oramos, nós falamos e Deus escuta. Quando nós meditamos, Deus fala e nós escutamos. Quando oramos, sentimos que estamos subindo até Deus. Quando meditamos, procuramos nos tornar calmos e quietos, e permitir que a paz, luz e beatitude descenda.
Quando oramos, freqüentemente há um desejo sutil por alguma coisa. Nós podemos chamá-la de aspiração, porque estamos rezando para nos tornarmos bons ou termos algo divino. Mas sempre há um sentimento de ser um “pedinte divino”. Na meditação, não pedimos nada a Deus. Apenas mergulhamos no mar de Sua Realidade. Naquela hora, Deus nos dá mais do que poderíamos jamais algum dia imaginar.
Na oração, sentimos que não temos nada e que Deus tem tudo. Na meditação, sabemos que tudo o que Deus tem, nós também temos ou o algum dia teremos. Há o sentimento de que, o que quer que Deus seja, nós também somos, apesar de que ainda não trouxemos nossa divindade à tona. Quando oramos, pedimos a Deus pelo que queremos. Mas quando meditamos, Deus derrama sobre nós tudo o que precisamos.. Nós então, vemos e sentimos que o universo inteiro está a nosso dispor. Céu e terra não pertencem a ninguém mais, eles são nossa própria realidade.
A meditação e a oração são dois tipos diferentes de conversa, mas servem ao mesmo propósito. Quando oramos,falamos com Deus; contamos-Lhe tudo sobre as nossas necessidades e tudo sobre as nossas expectativas cheias de alma. Através da nossa oração, pedimos a Deus por qualquer coisa que queremos e, qualquer coisa da nossa existência que gostaríamos de oferecer a Deus, oferecemo-la através da nossa prece. Mas, quando meditamos, permanecemos em silêncio, absolutamente silenciosos e imploramos a Deus para que aja em e através de nós. Ele ordena e nós tentamos executar a Sua Vontade expressa.
Oração e meditação devem caminhar juntas. Quando oramos, pedimos a Deus que seja responsável por nós, e quando meditamos, conscientemente aceitamos responsabilidade por Deus. Quando oramos, oferecemos a Deus as nossas responsabilidades: entregamos a nossa desamparada, desesperançada e inútil existência. Quando meditamos, tornamo-nos como leões: tornamo-nos divinos, devotados instrumentos de Deus. Nesse momento, tomamos para nós mesmos as responsabilidades de Deus. Num momento entregamos a nossa existência para Deus porque estamos desamparados, no próximo momento perguntamos a Deus se podemos fazer algo por Ele. A oração leva-nos para Deus e Deus completa-nos; meditação traz Deus até nós, e então, completamo-Lo: ambas devem seguir juntas.
Quando a oração se torna meditação
Quando oramos, sentimos que Deus ouvirá a nossa prece. Quando meditamos, sentimos que receberemos paz, luz e felicidade, o que é uma reivindicação, absolutamente, válida e sincera. Todavia, quando rezamos e meditamos, temos de sentir que a nossa tarefa é orar e meditar e, que a tarefa de Deus, é dar-nos paz ou não nos dar nada. Devemos alcançar esse tipo de entrega. Faremos a nossa parte orando e meditando; essa é a nossa tarefa. A tarefa de Deus é alimentar-nos com a Sua Luz, Paz e Felicidade. Mas, Ele sabe o momento certo. Portanto, se meditamos e, durante a nossa meditação, tivermos o sentimento de que não deveremos esperar nada ‒ se a paz, a luz e a beatitude entrarem em nós, será ótimo; senão, ficaremos igualmente satisfeitos – esse será o melhor tipo de meditação. Meditaremos, pois sentimos que esse é o único caminho através do qual podemos nos tornar, inseparavelmente, um com Deus.
O que é meditação?
Há três estágios em nossa prática espiritual. Ela começa com concentração, depois meditação e, por fim, contemplação. Alguém aqui já me perguntou sobre concentração, e eu respondi. A meditação é o segundo estágio. Quando você medita, o que realmente faz é entrar numa mente silenciosa – tranquila ou estática. Temos de estar completamente cientes da chegada e do ataque do pensamentos. Isto é, não devemos permitir que qualquer pensamento, divino ou não divino, bom ou ruim, entre em nossa mente. Ela deve estar absolutamente silenciosa. E então devemos mergulhar em nossas profundezas. Lá temos de observar nossa verdadeira existência. Quando falamos da existência exterior, vemos nossos braços e nosso corpo, o corpo grosseiro – e é tudo. Mas quando mergulhamos fundo, abordamos a nossa verdadeira existência, e essa existência está em nossa alma, nos recônditos mais profundos da nossa alma. Quando vivemos na alma, sentimos que estamos espontaneamente realizando meditação.
Assim, se você quer saber o que é meditação, eu gostaria de lhe dizer que meditação é o estado de consciência onde o ser interior, ao invés de acalentar milhões de pensamentos, quer apenas estar em comunhão com Deus. Meditação é a linguagem comum entre Deus e o homem. Agora eu falo em inglês, e você consegue me compreender porque sabe inglês bem. Similarmente, quando alguém sabe meditar bem, ele é capaz de comungar com Deus. Portanto, a meditação é a linguagem que usamos para falar com Deus.
Pergunta: O que é meditação?
Sri Chinmoy: Meditação é a percepção consciente de Deus. Aqui somos todos buscadores. Quando somos buscadores, é nosso dever nos tornarmos conscientes de Deus vinte e quatro horas por dia. Se acreditamos em Deus, naturalmente sentimos que Deus existe. Mas esse sentimento não é espontâneo. Ele não dura vinte e quatro horas por dia. Quando meditamos, descobrimos e percebemos vinte e quatro horas por dia que somos de Deus e somos por Deus. Constante e consciente percepção de Deus – Sua Verdade, Luz e Deleite – é ao que se chama meditação.
Meditação para iniciantes
Meditation-Silence: o que é meditação?
Como aprender a meditar
por Patanga Cordeiro
A meditação é um instrumento para transformarmos e iluminarmos nossa condição atual. Uma vida normal é uma vida natural e espontânea, e natureza quer dizer luminosidade e alegria. Essa luminosidade você encontra muito mais facilmente no coração do que na mente. Assim, através da sua boa vontade e determinação você pode usar esse instrumento para descobrir o que existe de Real dentro de você e fazer da sua vida algo mais pleno, indo além do vazio, frustração, dúvida ou qualquer imperfeição que considere um obstáculo. Todavia, para isso é preciso praticar com disciplina e sinceridade, como um atleta divino.
A meditação possui estágios que podem ser, até certo ponto, definidos. São eles:
- Concentração – qualquer pensamento ou impressão é afastado da mente, de forma que ela não possua elementos sobre os quais agir.
- Meditação – uma vez que a mente esteja vaga e tranqüila, a meditação brota como uma fonte, pois ela é uma condição também natural para o ser humano. É aqui que a sua essência interior pode agir mais e “ensinar” você, ou inspirá-lo, de acordo com sua a realidade divina incipiente.
Além disso, é muito beneficial o convívio com pessoas que tenham o mesmo objetivo, quer sejam mais ou menos desenvolvidas nesse processo. Hoje você pode ter uma experiência sublime, mas uma pessoa que não entenda do assunto pode instigar a dúvida em você: “O quê? Vou levar você a um psicólogo!” Já alguém que pratique a meditação pode reconhecer que você está tendo experiências genuínas e encorajá-lo a continuar no caminho certo.
se quiser, faça a
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